Abaixo, encontra-se a rede de implicações do "labirinto" - espaço escolhido para a intervenção na Praça da Liberdade.
Analisando a Praça da Liberdade segundo os conceitos - forma convidativa, urdidura e trama, polivalência, flexibilidade e funcionalidade, articulação entre o público e o privado, irregularidades e gradações de demarcações territoriais - de Hertzberger nota-se vários pontos como o uso das árvores como urdidura, a demarcação público e privado pelos arbustos, o uso da irregularidade da escada como polivalência, os bancos proporcionando um ambiente convidativo, além de diversas outras aplicações de tais conceitos na praça. Entretanto, quando aplicamos tais conceitos no ambiente escolhido para a intervenção, tal local por seus corredores aparentarem estreitos e a ausência de banco - apesar de apresentar uma irregularidade nas elevações ao lado do arbusto, o qual por ser mal cuidado, deixa-a inutilizada - torno-o pouco convidativo, de forma, evitado e pouco utilizado.
A ideia de intervenção, então, foi despertar a atenção das pessoas para o local escolhido - o qual, geralmente, passa despercebido. Tal atenção seria despertada por luzes (internas e externas) e sons (internos), as quais seriam ativadas por grandes botões camuflados no chão (contidos dentro e fora do labirinto).